sábado, 23 de março de 2019

MIS ou M.I.S – O que faz este profissonal?

O Primeiro contato – A experiência.

Há um tempo atrás eu era  um “curioso” na área de TI, estudava tudo que encotrava relacionado a TI.
Depois de vários cursos e muito treino, consegui dominar uma linguagem: o Java.
Trabalhei como desenvolvedor de aplicações em Java para o Banco do Brasil e apartir dai adqueri experiêcia para seguir em frente.
Percebi que os conhecimentos adqueridos poderiam ser utilizados em outras áreas afins e desisti do curso de Analise de sistemas e comecei a fazer Gestão de Processos Gerencias.
Apartir dos conhecimentos da Gestão mudei meu foco  do desenvolvimento de aplicações para cargos de Gestão.
Hoje vou falar um pouco sobre o cargo de MIS.


Definição Técnica

MIS ou M.I.S é a abreviação do termo em inglês de Management Information System, que traduzindo para o português chama-se SIG (Sistema de informação gerencial ou Sistema de informação de Gestão.

Modo de trabalho e pré-requisitos

O cargo de MIS e muito confundido no ambiente de trabalho com um analista de sistemas ou analista de de requisítos e até de desenvolvedor. Um analista de MIS não é um ‘Analista de Sistemas Apenas’, seu papel em uma corporação é extrair dados e relatórios de forma rápida que facilite na tomada de decisões. Para que um analista de M.I.S consiga extrair estas informações é fundamental que tenha conhecimento e acesso a sistemas de gerenciamento de banco de dados “SGDB”, consultas em SQL e imprescindivelmente elaboração de planilhas gerenciais e relatórios de fácil compreensão com foco na tomada de decisões.

“Dia a Dia e Rotinas Já vivênciadas”

Se você pretende trabalhar nesta área, saiba que o seu papel na empresa será fornecer informações importantes de modo fácil e rápido para o requisitante, geralmente o MIS trabalha diretamente ligado a diretoria ou a superintendência de uma empresa.

Como case use do papel do  MIS na avaliação  de capacitação operacional, que é um setor que treina as pessoas para suas rotinas operacionais. Dentro deste setor de capacitação operacional existem  conjuntos de metas definidas para o  instrutor de treinamento que são “Não Desistências“, é o modo com que este instrutor atua de forma a não perder pessoas por motivos que ele poderia ter evitado, Notas, que é o trabalho qualitativo dele e comparativo de como foi o desempenho que a pessoa que ele entregou na operação,neste ponto o analista de MIS faz o seu papel de apresentar de forma simplificada em relatorios para o superior imediato.

Conselhos pra quem vai atuar como Analista de MIS

Durante o período de experiência: 
  1. Não aceite demandas de desenvolvedor – Toda grande corporação ou empresa, na maioria das vezes tem demanda  de pequeno sistemas que lhe permitam colhetar os dados, as pessoas que te pedem os relatórios, na maioria das vezes não tem o sistema ou base de dados que o geram, mas elas também sabem que você é um profissional de tecnologia, que conhece banco de dados e no mínimo estudou alguma coisa da área, por saberem disto as vezes confundem o seu papel e te pedem também pra desenvolver sistemas além do relatório. Muito cuidado quanto a isto, recuse a maioria das ofertas, negocie e transfira para o setor de desenvolvimento explicando suas razões, seja educado e contorne a situação, não se preoucupe com o prazo secular do setor de desenvolvimento, seu papel na empresa é fornecer informações gerencias. Só aceite em último caso, se aquela ferramenta for vital para o funcionamento da empresa e não existe outra hipótese, mas já sabendo das consequencias: Você com certeza vai ter que dar suporte a todo problema que existir na sua aplicação, e seu valioso tempo que consiste em executar a sua função vai ser gasto dando suporte aos sistemas criado por você, enquanto isso  poderia estar aprimorando ou desenvolvendo seus relatórios, perdendo assim o ‘foco na carreira’.
  2. Seja crítico, seja Humano – Um dos papeis fundamentais do analista de MIS é fornecer uma forma humana de intepretar a informação, pense como se fosse o gerente: “O que eu quero enxergar”? “Qual funcionário está sendo mais produtivo?” “Quais são meus principais gastos?” “Qual é a informação que eu preciso pra que me ajude a reduzir estes custos”? Baseando-se nestas perguntas você pode gerar informações e relatórios precisos, o que por consequência te eleva como profissional dentro da empresa.
  3. Faça Integração dos relatórios – Coloque novos tópicos, Crie Conceitos. A questão é: não esperem que te peçam, pense em algo gerencial….. …. Então pensou? então vão te pedir, os gerentes não tem muito tempo para ficar te pedindo coisas, tenha as informações prontas, faça relações entre elas e atribua pontuações por exemplo: O instrutor Vagner teve 20% de desistência em sala, gastei 700 reais com passagem para que estas pessoas viessem ao treinamento ou com a contratação delas, mas os que ficaram no treinamento tiveram ótima produtividade na operação? Isto é bom? é ruim? atribua a pontuação, crie seus conceitos, após ficarem prontos, debata-os com seu superior, desta forma você ganha muito crédito e vão sempre lembrar de você e que seu relatório tem as informações que precisam. Mas tenha certeza que terá condições de fornecer informações rápidas e precisas, do contrário nem fale sobre o assunto, apenas tente desenvolver de modo discreto primeiro antes de apresentar o trabalho, procure ajuda mas não apresente uma idéia sem ter condições de fazê-la.

domingo, 17 de março de 2019

Os 5 passos de uma implantação SAP usando ASAP

Pelos gestores, já é sabido que o sucesso de um projeto é, em grande parte, determinado pela maneira como ele é conduzido. Isto não apenas para projetos SAP, mas também para qualquer outro ambiente. E para melhorar a probabilidade de sucesso de uma implementação, seja ela de instalação, upgrade ou extensão, a SAP desenvolveu um modelo que a direciona da melhor maneira possível: o ASAP (AcceleratedSAP). Ele é bastante útil e funcional, pois conduz diversas práticas de governança e engenharia de software.
A metodologia ASAP é baseada em pilares, que são divididos em cinco fases. Elas abrangem desde a preparação do projeto, passando pelo Blueprint do negócio, desenvolvimento e testes funcionais até chegar à validação, implementação e elaboração de propostas de melhorias gerais de performance. Este ciclo de governança ajuda a tornar o projeto mais controlável e organizado, aumentando as chances de sucesso. A seguir, conheça, de maneira detalhada, as cinco fases abordadas pela metodologia ASAP:

1. Planejamento do projeto
A primeira fase envolve toda a preparação do projeto, incluindo a definição do escopo, que deve ser detalhado e estimado. O planejamento é realizado para alinhar o entendimento do que é o projeto em si, e devem ser englobados os seguintes pontos:
  • Escopo;
  • Estimativas;
  • Planejamento inicial do projeto;
  • Cronograma;
  • Aspectos técnicos;
  • Definição de equipe e treinamentos necessários;
  • Identificação de riscos e estratégias;
  • Quality Assurance.

2. Blueprint do negócio

Neste momento, os analistas funcionais devem levantar e detalhar os requisitos de negócio e processos da empresa. Tudo deve ser documentado e consolidado no Business Blueprint, endereçando os seguintes assuntos:
  • Levantamento dos processos de negócio;
  • Gestão do projeto;
  • Mudanças organizacionais e estratégias para o seu tratamento;
  • Treinamento de key users e usuários finais;
  • Ambiente para desenvolvimento;
  • Necessidades e mudanças organizacionais;
  • Definição dos novos processos de negócio;
  • Quality Assurance.

3. Realização

Aqui ocorre a implementação de todos os processos de negócio, configurações e parametrizações da fase anterior, baseados no Blueprint gerado. Eles são configurados, adaptados ou implementados no sistema através das seguintes atividades:
  • Configuração base;
  • Configuração final;
  • Desenvolvimento de programas externos;
  • Implementação de interfaces;
  • Testes individuais por módulo;
  • Testes integrados;
  • Documentação de cenários e processos;
  • Treinamentos de usuários finais e documentação;
  • Tracking dos bugs;
  • Quality Assurance.

4. Preparação final

A fase final de preparação trata dos últimos testes, ajustes e verificações. Se atender ao nível de estabilidade esperado, o sistema poderá ir para o go-live. Neste momento, são executadas atividades como:
  • Testes de volume;
  • Testes de stress;
  • Planejamento da implantação;
  • Estratégia de implantação;
  • Treinamentos dos usuários finais;
  • Quality Assurance.

5. Go-live e suporte

Nesta última fase do ASAP, o sistema é colocado em produção e o projeto de implementação é encerrado. É nesse momento que entra em vigor o programa de melhoria contínua de processos, com suporte go-live e melhorias gerais de performance. Também são executadas atividades como:
  • Ajustes em hardware, software, base de dados, sistema operacional e outros;
  • Transferência de pré-produção;
  • Treinamentos;
  • Suporte aos key-users e usuários;
  • Encerramento.